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Liturgia das Horas - a Esposa que fala o Esposo

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Liturgia das Horas - a Esposa que fala o Esposo

A Igreja, Esposa do Cordeiro Imolado, vive peregrina neste mundo com os olhos fixos no Senhor, obediente e atenta à sua voz, que direciona os passos que ela deve seguir. Para estar atento à essa voz e para termos força para cumprir o mandato de Cristo que nos diz “Ide por todo mundo, e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15), é necessária a oração. O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo §2697 nos diz que “A oração é a vida do coração novo e deve nos animar a cada momento”. Também o próprio Jesus nos ensina em seu Evangelho, por parábolas, a necessidade de “orar sempre sem jamais esmorecer” (cf. Lucas 18,1). Mas como é possível cumprir essa vontade do Senhor, de sermos uma Igreja orante? Das diversas respostas possíveis, hoje apresentamos uma: a oração da Liturgia das Horas.A Liturgia das Horas é a oração pública e comunitária da Igreja. Através dela, em cada salmo, hino ou cântico evangélico, engrandecemos o nome do Senhor, ofertamos a Ele as nossas vidas, e santificamos o nosso cotidiano. Aliás, essa é a principal função da Liturgia das Horas: a santificação do nosso dia!Desde os tempos apostólicos, podemos ver que aqueles que seguiam o Senhor se colocavam em oração em tempos determinados do dia. Pedro “subiu ao terraço para orar pelas doze horas” (Atos 10,9); “Pedro e João subiam ao templo à hora da oração, às quinze horas” (Atos 3,1); e vários outros exemplos. Com isso, a Igreja viu, desde o seu início, a necessidade de também determinar momentos específicos do dia para orar, voltando o seu olhar a Deus, e trazendo sua presença para dentro do cotidiano. A divisão da Liturgia das Horas, atualmente, após o Concílio Ecumênico Vaticano II, é esta: Ofício das Leituras (rezada normalmente de madrugada, ou durante o dia), Laudes (oração da manhã), Hora média (oração do meio dia, durante o trabalho), Vésperas (oração da tarde) e Completas (oração da noite, antes de dormir). Cada uma dessas horas traz uma espiritualidade própria, que nos ajuda a viver melhor aquele período do dia. Podemos escolher uma ou outra para rezar, que mais se encaixe na realidade de vida de cada um.Mas talvez você se pergunte: essa forma de oração é para religiosos, padres, e não para mim, leigo (a), casado (a), trabalhador (a)… E a Igreja nos impulsiona e diz: sim, esta oração é para todos, também para os leigos! É para todo o povo de Deus! São João Paulo II, em seu pontificado, decidiu algumas de suas catequeses para falar da Liturgia das Horas. Ele nos disse: “De fato, se os sacerdotes e os religiosos têm um precioso mandamento para celebrá-la (a Liturgia das Horas), ela é contudo proposta ardentemente também aos leigos.”Vamos atender à ardente proposta de São João Paulo II e de toda a Igreja, assumindo a voz da Esposa que fala o Esposo. Precisamos dizer: a Liturgia das Horas é para mim, para a santificação do meu dia, para me ajudar a chegar ao céu!Convido você para o nosso curso sobre a Liturgia das Horas, no CEFES, a nossa plataforma de cursos, online e gratuita. Lá aprenderemos mais sobre essa rica oração, e como ela pode ser inserida no nosso cotidiano. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!Gabriel MacedoDiscípulo I CCPD

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Publicado - Tue, 01 Nov 2022

A formação humana na vivência comunitária

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A formação humana na vivência comunitária

Quero começar com a reflexão sobre o entendimento do que é a formação humana, pois toda formação que promove o ser humano é em suma uma formação humana, contudo aqui vamos discorrer do movimento formativo, de promover a conscientização da compreensão da natureza ontológica do ser humano e da promoção do movimento de autoconhecimento.Em vista da compreensão dita acima a formação humana é um processo essencial da existência da vivência comunitária. Pois uma vez que o individuo cresce no conhecimento de sua natureza ontológica e do seu autoconhecimento poderá efetivamente direcionar-se ao encontro do outro.A natureza ontológica do ser humano é comunitária, pois existe com o outro. A existência do indivíduo se compõe na relação com o outro, não há uma dependência, mas uma relação que permite a existência. Assim o individuo não é dependente de alguém especificamente para existir, – a não ser que esteja doente- mas é dependente completamente do movimento relacional.O cenário que o mundo está vivendo em 2020 nos mostra claramente isso, o individuo não depende de ninguém específico, mas ficar isolado o revela o quanto todos são dependentes da vivência comunitária para existir, inclusive ele. Assim a formação humana, dita a qualidade da vida humana, pois sem ela não há qualidade da vivência comunitária e assim não vivência da vida.Sem dúvida o a vivência comunitária é o maior desafio da vida, pois nela se revela a doença, a saúde, a pobreza, a riqueza, a prioridade, o descarte, enfim lá está o retrato do que se é. O idealizado não serve para vivência comunitária, pois ela uma hora desvendará o ser e mostrara que o real é diferente do idealizado. O dito não serve, pois o feito marca muito mais que o dito. O pensado se perde quando não se encontra com a ação. Assim a vivência comunitária se alimenta da verdade e esta vem de um movimento de desvelamento do “estar” humano para assumir o “ser” humano.Agora vale dizer e provocar uma reflexão que uma formação humana impregnada da negação da natureza comunitária pode adoecer cada dia o indivíduo fechando-o em seus horrores, e em um movimento de culpabilização do comunitário ou do outro. O que se pode nomear como um movimento desumanizante.A humanidade desumanizada destrói a existência comunitária e por assim o fazer destrói a si mesmo. Então toda comunidade – família, igrejas, empresas- precisa descobrir inicialmente um caminho de formação humana para que sua existência se assegure. Então poderá assumir o sentido de sua existência: promover a vida humana.Um abraço fraterno com amor!Georgia MouraMentora do Instituto Findway – Centro de formação humana e espiritual

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Publicado - Thu, 02 Jun 2022

A “Pequena Via” de Santa Teresinha do Menino Jesus

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A “Pequena Via” de Santa Teresinha do Menino Jesus

“Disse-lhes Jesus: ‘Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham’.” São Mateus 19,14Em seu evangelho Jesus nos faz o convite de nos assemelharmos a pureza e inocência de uma criança para chegarmos ao Reino dos Céus. No ano de 1873 nasce Santa Teresinha do Menino Jesus que vive intensamente em seu coração, desejos e ações, este pedido tão simples e belo de Jesus. Teresinha que é filha de São Luís Martin e Santa Zélia Guérin e irmã de Marie, Pauline, Léonie e Céline Martin, tem sua infância marcada por profundos momentos reflexivos que à levaram já desde muito cedo a nutrir um intenso amor por Deus.“Jesus quero amá-lo, amá-lo como nunca foi amado” (Sta. Teresinha)Esse era o desejo de Santa Teresinha, amar a Jesus como ele nunca foi amado, com todas as suas forças, sem deixar com que nada se perca, mas ela sabia que não seria uma tarefa fácil, vivia no século XIX na era do jansenismo que pregava grandes austeridades, rigor exacerbado nos preceitos e que ainda influenciava muito a França, seu país de origem. Teresinha se via muito pequenina para fazer atos tão grandiosos, por isso escolhe o caminho da Pequena Via, a Santa dizia: “Para mim acho que a perfeição é fácil de se praticar, porque compreendi que basta pegar Jesus pelo coração…”Sua “pequena” grande atitude foi quando, ainda em sua adolescência, sendo ainda muito jovem e por vezes infantil, sentiu o chamado de Deus para entregar-se totalmente a Ele, a jovem cheia de vigor aos seus 15 anos deu seu TUDO a Deus entrando no Carmelo, enfrentando com toda sua humildade, pequenez e desejo de santidade falas e olhares de muitos que se opunham, inclusive de seu próprio tio, o qual tinha muito apreço. Ela sabia que quando adentrasse ao Carmelo, vontade de Deus para ela, encontraria o seu amado e só assim seria plenamente feliz, entregou-se aceitando as humilhações e alegrias próprias do chamado.Sua Pequena Via consiste em TUDO amar a Jesus, fazendo-se como um brinquedinho nas mãos do menino Jesus (sei que essa expressão pode talvez nos gerar uma estranheza, mas nesta simples alusão espiritual, que para ela soou como um convite do próprio Jesus, prova que em sua espiritualidade, antes de ser algo meramente infantil, é sim uma prova de uma grande maturidade). “Tinha-lhe dito para não me usar como brinquedo caro que as crianças só podem olhar sem ousar tocar, mas como uma bola sem valor que podia jogar no chão, dar pontapés, furar, largar num cantinho ou apertar contra seu coração conforme achasse melhor; numa palavra, queria divertir o Menino Jesus, agradar-lhe, queria entregar-me a suas manhas de criança… Ele aceitou minha oferta…” (Manuscrito A).A Santinha dizia que como todo brinquedo de criança foi ‘furada’ para ver o que tem dentro e depois disso o menino deixou cair e adormeceu. O sono do menino Jesus, ou como São João da Cruz dizia, a Noite escura, pode nos trazer profundos sentimentos de solidão, abandono, desânimo ou até mesmo um sentimento de que Deus nos esqueceu, mas Santa Teresinha nos traz um olhar de que ainda nesses momentos onde a bolinha está “furada” para ver o que tem dentro, é também um ato de que Jesus nos ama e nos deseja! Esses momentos podem haurir em nós uma esperança vívida de que pela manhã, logo o encontraremos novamente, ela nos mostra que, assim como uma criança confia inteiramente em seu pai, nós devemos confiar inteiramente no Pai do céu.Num carisma de Amor Incondicional não poderia faltar aquela que é a Doutora na ciência do amor, que soube amar mesmo nas próprias misérias e nas dos outros, mesmo que o outro não mudasse mas amou apenas para agradar ao Bom Deus, dizia ainda: “Nada é pequeno se feito com amor!”Neste mês comemoramos também o aniversário de ordenação diaconal do nosso Fundador e Moderador geral, Diác. Luiz. Sua ordenação foi motivo de grande graça para toda a Comunidade Passio Domini, reconhecemos como um presente de Deus para o nosso carisma, vimos através desse acontecimento que Santa Teresinha havia também escolhido interceder pela Obra. Ela contribui de maneira singular com a mística da infância espiritual, nos mostrando que Deus está nos pequenos detalhes, no simples e belo e que Deus não despreza ninguém, nem que seja o pior pecador desse mundo, nos tornando missionários pelo simples ato de amar!“Sou apenas uma criança, impotente e fraca, mas é minha própria fraqueza que me dá a audácia para me oferecer como Vítima ao teu Amor, ó Jesus!”(Santa Teresinha do Menino Jesus | HISTÓRIA DE UMA ALMA)Estamos com o nosso curso introdutório da vida desta grande santa, se inscreva! Mayara CruzConsagrada CCPD

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Publicado - Thu, 02 Jun 2022

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